Ata da Assembléia Geral de todos os Campi da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Quinta feira, 28/10/2010 – iniciada às 15h 30min.
A mesa foi composta pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes) e por um representante de cada campus, totalizando 5 (cinco) representantes de campi, os quais compuseram a comissão de sistematização das propostas.
DCE: Renato (inscrição e sistematização da ata), Pacheco (ata), Érica (inscrição e ata), e Fernando (condução).
Representantes: 1) Erika, campus São Paulo; 2) Carlinhos, campus Guarulhos; 3) Leandro, campus S.J.C.; 4) Ricardo, campus Diadema e 5) Flávia, campus Santos.
A plenária aprova os representantes de cada campus e os componentes do DCE.
INFORMES
- Melissa e Ana Paula (Sintunifesp): O Sintunifesp tem apoiado a movimentação e irá contribuir financeiramente. Porém, justificou que não foi possível ceder o ônibus por precisarem de uma reunião prévia da entidade. Aproximaram as pautas dos estudantes com as deles, relacionando problemas referentes à infraestrutura de qualidade para os pacientes, não haver remédios suficientes e sofrerem até assédio moral. Avaliam que é importante que este seja um momento estratégico- político, em que se critique o REUNI.
- Bruno (Guarulhos): Fez um histórico dos acontecimentos de Guarulhos. Dia 21 de outubro, em assembleia, os estudantes paralisaram as atividades econômicas da UNIFESP – Guarulhos, ao tentar paralisar as aulas que acontecem no CEU (prédio cedido pela prefeitura para utilização da Universidade); foram reprimidos. Um dia antes da assembleia, foi convocado um debate com o Pró-reitor de Assuntos Estudantis. Isto então fortaleceu a discussão entre os estudantes sobre a paralisação, ao se depararem com respostas vazias e insatisfatórias. Após um dia de paralisação, o diretor apresenta um calendário de obras.
- Flavia (Santos): Informa acerca das novidades da paralisação em Santos: A campanha começou no final de setembro, por conta do corte de 6 milhões de reais destinados a assuntos estudantis; pela expansão de má qualidade – que é resultante do REUNI. Os estudantes apresentaram quatro pontos básicos de reivindicação em um documento destinado à diretoria. Por não terem uma resposta concreta, foi marcada uma audiência pública com o reitor, o qual também forneceu respostas insatisfatórias. A paralisação se estendeu, uma comissão foi enviada à Brasília para falar ao MEC. O movimento continua.
- Fernando (DCE): Elogia a grande paralisação; a importância dos apoios nos campi e com as entidades (Adunifesp, Sintunifesp, APG e AMEREPAN). Informa sobre os constantes debates com funcionários, estudantes e professores e a coesa construção da greve em Guarulhos; exemplo de organização e mobilização do movimento estudantil.
- Érika (SP): No curso de medicina e no campus São Paulo, sabem sobre o que está acontecendo, divulgaram o máximo possível e apoiam. Diz que concordam com as pautas, mas aponta para uma falta de comunicação entre os campi, a qual deve ser construída. No entanto, não há condições subjetivas, neste momento, para a deflagração de uma paralisação em São Paulo.
- Felipe (SP): Aponta para problemas no curso de Tecnologia em Saúde; declara, portanto, apoio.
- Ismahyn (Guarulhos): Lê carta da Atlética de Guarulhos em apoio à paralisação (anexo 1).
- Aline (Guarulhos): Informe sobre a USP e a repressão que lá ocorre; 14 estudantes sofrendo sindicância e estão para ser punidos. Também apresenta moção de repúdio relacionada à questão do seu informe.
- Túlio (Santos): Declaração de apoio da Atlética da Baixada Santista.
- Carlinhos (Guarulhos): Citando a entrevista do Reitor à imprensa, ele pauta problemas estruturais da UNIFESP.
- Fernando (DCE): Questão de ordem - O megafone que estava sendo usado poderia descarregar; para prevenir que houvesse interrupção das atividades da Assembleia, foi feita uma arrecadação coletiva para a manutenção do equipamento de som, e obteve-se também recursos para o fundo de greve.
- Sato (S.J.C.): Apresentação de problemas estruturais do campus de São José dos Campos.
- Fernando (DCE): Informe sobre o documento do conselho de entidades em repúdio à composição do novo conselho universitário (CONSU). Durante o CONSU, a fala do Klaus foi exposta, e, na sequência, solicitadas duas falas para relatar a situação dos campi Santos e Guarulhos, as quais foram negadas pelo Reitor. Também informa que a Adunifesp disse na terça que apóia a greve. Foram encaminhadas três pessoas para ir à Assembléia da APG (Associação dos pós graduandos).
- Jessica (Guarulhos): Fala sobre a greve do curso de jornalismo na PUC.
- Bruno (Anel – Fatec/SP): ANEL (Assembléia Nacional de Estudantes Livre) declara apoio; chama à participação na Assembléia estadual de sua entidade (6/10/2010).
- Érica (DCE): Comenta a respeito da reunião em Diadema, ontem (27-10-10), pautada sobre as mobilizações nos campi e o diálogo quanto à conjuntura em Diadema; comenta sobre as Unidades do campus Diadema, o adiamento do novo espaço – “Conforja”; critica a resposta fornecida à carta dos CAs, Atlética e DCE, que pedia vistas do projeto da nova Unidade – Conforja: A não legalização dos CAs afasta estes da validação de seu pedido.
- Yago (Diadema): Faz um histórico do campus Diadema e de seus problemas; crítica à comunicação do comando de greve.
- Ricardo (Diadema): Não deu informe, mas fez a avaliação de que não é viável paralisar.
- Fernando (DCE): Questão de ordem - Agradece à Atlética pelo cabo de microfone que foi por eles disponibilizado, e informa que a coleta resultou em 126 reais.
- André (USP): Solidariedade à luta; informe sobre os 14 estudantes da USP e o processo de expulsão.
- Guilherme (USP): Apoio do pessoal do centro acadêmico de psicologia da USP.
- Ana Letícia (Guarulhos): Expõe sobre a festa de Letras em Guarulhos, na sexta, 29/10/2010.
PROPOSTAS
- Evandro (Guarulhos): Agradece pela união; propõe a formação de uma comissão geral para construir a greve geral, além da formação de um “calendário de lutas”.
- Reginaldo (Guarulhos): Propõe a unidade com a comunidade, seja com a do Bairro dos Pimentas, em Guarulhos, seja com aquelas dos outros campi.
- Pacheco (DCE): Defende a legalização dos centros acadêmicos e a unidade com os bairros.
- Chu (Guarulhos): Greve Geral.
- Tatiana (Guarulhos): Após o término da Assembleia, sair em manifestação na frente da reitoria. Pautar o REUNI nas avaliações do movimento estudantil na UNIFESP.
- Alexandre (Guarulhos): Greve Geral.
- Érica (DCE) - Informe: Naquele instante, na Unidade Brasília, do campus Diadema, os seguranças entraram em greve.
- Bia (Diadema): Fala da impossibilidade de paralisação agora.
- Érika (SP): Propõe uma campanha de conscientização com o pessoal de SP.
- Bel (Santos): A greve de todos os campi deve ser construída com uma pauta unificada.
- Tamiris (Santos): Criação de comitê de mobilização com pelo menos 3 estudantes de cada campi, a fim de mobilizar os demais campi e construir, no dia 9/11/2010, um ato muito grande; pauta unificada.
- Érica (DCE): Questão de ordem - Propõe a formação imediata de uma comissão de cinco pessoas para comunicar caso cheguem seguranças de quaisquer campi à Assembleia; manterá contato com o pessoal de Diadema, e leva à plenária a questão de transferir suas atribuições, na mesa diretora, para o Renato, enquanto estivesse ausente para obter informações da situação que acabara de eclodir em Diadema.
- Fabio (Guarulhos): Defende a construção de uma pauta unificada.
- Bruno (Guarulhos): Críticas à reitoria.
- Renato (Guarulhos): Defende a construção da greve geral, tirando comissões que irão tentar aprovar em Assembléia em seus respectivos campi.
- Lucas (Guarulhos): Defende que a crítica do Reuni deve se internacionalizar, afinal, trata-se de um projeto do banco mundial que adéqua os sistemas educacionais dos países aos interesses do Capital monopolista internacional.
- Tamiris (Santos): Todos os campi devem fazer suas assembléias e votar greve.
- Amanda (SP): Não há viabilidade de se construir a greve em seu campus.
- INFORME: Recebemos 190 do Sintunifesp.
- Magrão (Liga Operária): Diz que a luta da UNIFESP é classista; o pessoal da liga operaria é a favor de um caráter classista ao movimento. A luta é de operários e de estudantes. Propõe a palavra de ordem: “Ministro cara de pau, o REUNI é do banco mundial”.
- Fernando (DCE): Construção de um calendário de reivindicações; pauta problemas técnicos dos campi, relacionados à estrutura.
- Alexandre (Guarulhos): ainda não começaram o prédio que já haviam prometido, portanto, defende a greve.
- Thiago (Guarulhos): Acha que SP tem que entrar na luta; o pessoal de Diadema com seus interesses privados, para os quintos dos infernos;
- Érika (SP): Questão de ordem - Diz que SP veio à Assembleia para expor suas dificuldades; fala que não estão negando nada; apenas expondo que as coisas em SP também são difíceis, inclusive há dificuldades para se aprovar a paralisação desse campus.
- Rafael (SJC): Precisa de mais tempo para viabilizar a paralisação. Acha complicado direcionar a crítica ao REUNI.
- Reginaldo Guarulhos: Defesa a Érika - SP.
- Aninha (Guarulhos): Fala que devemos tentar politizar o debate; difícil mobilizar o pessoal, mas deve-se fazer isso; tirar um comando de mobilização de Santos e Guarulhos para ajudar em SP; colocar a idéia de classe, pois só quem precisa e quem defende é que vai lutar; lembra que existe proposta para ato hoje; ir para a reitoria agora.
- Reginaldo (Guarulhos): Orienta a plenária a tomar muito cuidado, pois têm pessoas que aparecem com discursos puramente retóricos.
- Fernando (DCE) – Questão de ordem: Passar uma lista de inscrições (nome, campus e e-mail) para que se possa servir para o comando de mobilização e lista de presença da Assembléia.
- Carla (USP): Expressa-se enfurecida por falarem que haveria um retrocesso se criticassem o REUNI. Adverte sobre o caráter do REUNI e do Banco Mundial, que é o de destruir e sucatear as Universidades Públicas;
- Érika (SP): Esclarece a crítica - Não seria um retrocesso a luta, mas sim, que seria necessário, antes, uma ampla discussão entre os alunos.
- Chu (Guarulhos): Diz que, desde os últimos anos, a Érika foi a primeira representante do campus São Paulo a expor um posicionamento de apoio sobre as reivindicações dos campi surgidos com a expansão. Ele propõe um indicativo de greve para os outros campi; propõe que vá se construindo durante a luta a pauta de que se deve lutar, mas não de que “não é a hora’’, o que acaba desmobilizando os estudantes.
- Édison (Santos) – Informe: Sobre a propaganda da UniSantos, que diz que dará valor aos estudantes, em alusão à greve contra às péssimas condições de permanência; mostra-se a favor da Universidade Pública com paridade.
- Bruno (Guarulhos): Diz que a greve é uma guerra com interesses cada vez mais opostos; uma greve geral é essencial para avançar nas conquistas; greve geral para derrubar a reitoria.
- Victor (Diadema) - Declara o apoio do CA de Química às reivindicações. No entanto, esclarece à Assembleia que é necessário mais tempo para construir uma assembléia e a greve, mobilizar verdadeiramente os alunos em Diadema. Expõe que os seguranças continuam em greve.
- Jaime (Guarulhos): puxar a greve geral em todos os campi.
- Bruna: Entende que os campi de Diadema, SP e SJC têm posições diferentes, e pede para que os outros campi decidam uma data para respostas e comece a greve a partir de Assembléia (ou seja, ser tirada já na Assembléia Geral). Quanto ao dinheiro arrecadado a partir da plenária, que seja usado para pagamento dos ônibus dos estudantes, para retorno as suas casas.
- Renato (DCE): Esclarecimento sobre o vídeo da Audiência Pública em Santos, o qual está no blog do DCE: dceemluta.blogspot.com
- Aline (Guarulhos): Acha que devemos tirar um posicionamento sobre a greve; as pessoas que estão mobilizadas devem tirar o que acontece, pois isso é democracia.
- Marcos (Guarulhos): Necessidade de um comitê unificado; tirar aqui um indicativo de ocupação.
- Thiago (DCE) - Informe: Sobre Assembléia da APG - Eles se reunirão para discutir sobre a greve dia 29/10, mas são sensíveis a todas as nossas reivindicações.
QUESTÃO DE ORDEM DA MESA: Enquanto a comissão de sistematização das propostas se reúne para apresentá-las, as moções apresentadas serão postas em votação.
Foram aprovadas as moções de repúdio às sindicâncias e processos de expulsão abertos contra 14 estudantes da USP (anexo 2); à prisão do estudante equatoriano Marcelo Rivera, que participou de mobilizações estudantis na Universidade Central do Equador (anexo 3); e contra a repressão da Guarda Civil Municipal e Policia militar nas mobilizações de paralisação em Guarulhos (anexo 4).
- Sintunifesp (Informe): Farão um ato público no dia 9/11 e chamam os estudantes para compor o Ato.
- Proposta de encaminhamento: Sobre a votação para o ato por conta do horário: Votar rápido; tratar com a máxima agilidade possível.
- A agilidade para com os encaminhamentos foi aprovada.
ENCAMINHAMENTOS
Primeiro encaminhamento: participar do Ato com Sintunifesp no dia 09-11.
- Aprovado
Segundo encaminhamento: integrar nossas ações estudantis com a sociedade nos bairros em que a universidade se insere.
- Aprovado
Terceiro encaminhamento: formar uma comissão de estudos para a legalização dos C.A.s
- Aprovado
Quarto encaminhamento: Posicionamento contrário ao Reuni.
- surge polêmica, portanto, surge proposta de consenso, a saber, a abertura de uma discussão acerca do tema, para posterior posicionamento. Aprovada a proposta de consenso
Quinto encaminhamento: A favor da expansão Unifesp somente com qualidade.
- Aprovado
Sexto encaminhamento: Ato unificado de todos os campi UNIFESP e Sintunifesp para o dia 9-11.
- Aprovado
Sétimo encaminhamento: 1- mobilização para construção da greve geral e formação de comissões nos campi para sua construção. 2- greve geral naquele momento e formação do comando geral de greve.
- Aprovada a proposta 1
Oitavo encaminhamento: comitê de mobilização geral UNIFESP, composto por três membros de cada campus.
- Aprovada e na sequência aprovou-se os membros de cada campus pela plenária (anexo 5).
Nono encaminhamento: Convocação da Assembléia Geral dos Campi UNIFESP, antes do ato dia 9-11.
- Aprovado
Décimo encaminhamento: Cobrar a ampliação de 10 vezes o valor da atual da verba estudantil, o início imediato das obras, mais um laboratório de informática por campus, aumentar o acervo das bibliotecas e a não cobrança de multa por atraso de livros e para confecção de carteirinhas.
- Aprovado
Décimo primeiro encaminhamento: a coleta arrecadada na plenária ser designada para fazer material de mobilização e pagar ônibus dos campi.
- Aprovado
Encaminhamentos adiados para próxima assemblEia: Bolsa-trabalho nos campi e projeto de assistência à saúde integrado em todos os campi.
Foi lida uma carta aberta da Associação de Docentes da UNIFESP (ADUNIFESP), em apoio às mobilizações (anexo 6).
Fechada a ata da Assembléia Geral Extraordinária dos Estudantes da UNIFESP, ocorrida no dia 28/10/2010 e encerrada às 20h 30min.
ANEXO 1
Nota da Associação Atlética Acadêmica Unifesp Guarulhos (AAAUG) a toda comunidade acadêmica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Unifespianos,
A Associação Atlética Acadêmica Unifesp Guarulhos (AAAUG) – entidade autônoma responsável por fomentar o esporte, a cultura e o lazer no campus Guarulhos da UNIFESP – tem conhecimento dos problemas estruturais que afetam, de forma generalizada, a vida acadêmica de todos os campi da Universidade Federal de São Paulo. Muita coisa há ainda de ser feita.
Em conformidade com a sua natureza pluralista e agregadora, a AAAUG reconhece e respeita os direitos inalienáveis que cada estudante – associado ou não à entidade – possui de se posicionar, de se organizar e de se manifestar em relação aos problemas estruturais que afligem a Universidade, da forma que convier a cada um. A AAAUG continuará sendo o confiável baluarte daqueles que defendem a liberdade de expressão, a liberdade de organização e a liberdade de ir e vir de cada cidadão ou grupo social.
A entidade se compromete ainda em convocar a sua Assembléia de Associados – órgão máximo deliberativo da instituição – para tirar um posicionamento mais abrangente e completo sobre a situação, de modo a poder corresponder da melhor maneira possível as idéias da maior parte de seus membros.
DEDICAÇÃO, LEALDADE E SATISFAÇÃO.
ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ACADÊMICA UNIFESP GUARULHOS (AAAUG)
GESTÃO MALAGHETTA (2010)
Em assembléia extraordinária dos associados da Associação Atlética Acadêmica Unifesp Guarulhos, realizada às 10h30min da manhã desta quinta-feira, 28 de outubro de 2010, foi tirado o seguinte posicionamento em relação à mobilização estudantil nos diversos campi da Universidade Federal de São Paulo.
A entidade apóia por completo a pauta de reivindicações e a paralisação dos estudantes da universidade, vista pela associação como uma maneira legítima e também mais adequada no momento para se fazer avançar, com a devida propriedade, nas demandas dos estudantes. A posição de apoio à paralisação é parte de uma defesa mais ampla da entidade em relação aos direitos civis de cada cidadão brasileiro, que incluiu o direito e a liberdade de expressão, de manifestação, de organização e de locomoção.
Este posicionamento será mantido até que se perceba que as autoridades competentes da universidade tomaram medidas convincentes em relação ao atendimento das reivindicações elencadas na pauta, momento a partir do qual será feita nova deliberação por parte da Assembléia de Associados da AAAUG.
A instituição se compromete a publicar, em breve, uma carta aberta a toda a comunidade da Universidade Federal de São Paulo detalhando o seu posicionamento oficial em relação a pontos específicos da mobilização estudantil.
Este é o parecer da Assembléia de Associados da AAAUG.
ANEXO 2
Não à expulsão dos 14 estudantes da USP!
Nós estudantes da Universidade Federal de São Paulo, em Assembléia Geral, repudiamos a sindicância contra os 14 estudantes da USP que estão ameaçados de expulsão por participarem do movimento estudantil e da luta por moradia e reivindicamos:
- a liberdade de expressão e organização dos estudantes e
- o fim de todos os processos de sindicância contra os estudantes.
ANEXO 3
Nós, estudantes da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, reunidos em Assembléia Gera, reivindicamos a libertação imediata do estudante Marcelo Rivera, presidente da FEUE, Federação dos Estudantes Universitários do Equador, preso injustamente há mais de 90 dias sob acusação de terrorismo, após mobilizações dos estudantes da Universidade Central do Equador contra a proposta apresentada de reforma universitária que amplia a interferência do capital privado dentro das universidades públicas e afasta os estudantes das decisões tomadas pelas reitorias.
Reivindicamos também a retirada das punições aos estudantes e trabalhadores na USP e de todas as universidades públicas ou privadas. Nós colocamos contra todas as reformas que sucateam as nossas universidades e as entregam ao capital privado e as decisões do banco mundial, como o REUNI no Brasil.
ANEXO 4
Os estudantes da UNIFESP - reunidos em Assembléia Geral - repudiam as agressões truculentas da polícia militar e da Guarda Civil Municipal, ocorridas durante a tentativa legítima e pacífica dos estudantes do campus Guarulhos adentrarem no prédio do Centro de Educação Unificado da prefeitura de Guarulhos, o qual foi cedido para o uso da UNIFESP, com finalidade de continuidade à paralisação deliberada em assembléia do campus.
ANEXO 5
Comitê de Mobilização Geral Unifesp
Nome Campus e-mail
Tamiris Santos dprizzo@hotmail.com
Edileuza Santos edileuza.almeida@gmail.com
Bel Santos bel.keppler@gmail.com
Leandro S.J.C. leandrocsv@gmail.com
Renan S.J.C. renanjcervera@gmail.com
Eduardo Miranda S.J.C. eduardo.mps@gmail.com
Erika P. Jorge SP erikapjorge@yahoo.com.br
Klaus Ficher SP klaus.nf@gmail.com
Ítalo Karmann SP
Yago Alves Diadema ym.alves@gmail.com
Mario Faiolí Diadema mtanikoshi@hotmail.com
Pedro Garcia Diadema pggiacon@yahoo.com.br
Fernando Almeida Guarulhos almfernando@gmail.com
Lara Leal Guarulhos laraleal@live.com
Ramon Brandão Guarulhos ramonbrandao@hotmail.com
ANEXO 6
Adunifesp reitera seu apoio às mobilizações estudantis
Desde o início da expansão da Unifesp, lutamos para que o processo garantisse qualidade educacional. Queremos deixar claro, mais uma vez, que somos e sempre fomos a favor da expansão pública do ensino superior. Porém, é inaceitável que o atual processo signifique a precarização da educação oferecida e o abandono de um projeto integrado de universidade pública que contemple, com qualidade, ensino, pesquisa e extensão.
A Adunifesp reitera sua solidariedade às mobilizações, em especial às greves de Santos e Guarulhos. Consideramos mais que legítimas as reivindicações dos discentes, que nada mais exigem do que o direito a uma educação pública de qualidade e a políticas de permanência estudantil condizentes com as suas necessidades.
Desta forma, é preciso que a Instituição dialogue imediatamente com os estudantes, para que sua pauta de reivindicações comece a ser atendida o quanto antes. Além disso, é inaceitável qualquer tipo de punição aos alunos mobilizados ou a repetição de eventos como a agressão pela Guarda Civil Metropolitana a um grupo de estudantes de Guarulhos. Exigimos, inclusive, que o caso seja investigado e que medidas sejam tomadas pela Reitoria.
Associação dos Docentes da Unifesp – Seção Sindical do Andes
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