quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pedido de apoio ciranda com as crianças- Acampamento do MST

Estimados Amigos e Amigas,
Venho solicitar apoio a todos aqueles e aquelas que querem contribuir com a realização de mais um acampamento a ser realizado conjuntamente pelo Movimento dos Trabalhadores sem Terra, Movimento dos Pequenos Agricultores e Movimento Atingido pelas Barragens, durante os dias 19
a 21 de agosto.

O acampamento faz parte da jornada nacional de Luta pela Reforma Agrária em todo país e pretende reunir mais de 3 mil pessoas, dentre mulheres, homens, juventude, idosos e crianças, que lutam por Terra, pela Reforma Agrária, melhores condições de vida e pela transformação social.

Como em todas as atividades realizadas pelos movimentos, uma atenção especial é dada às crianças que estão sempre presentes e tem uma programação exclusiva.

Neste Acampamento Nacional, teremos a Ciranda Infantil Paulo Freire, com capacidade para 200 crianças de todo Brasil e 40 educadores.

Para quem não conhece, a Ciranda infantil é um espaço de Educação Infantil no MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Um espaço próprio da criança de zero a seis anos. Nela também está a Escola Itinerante, cujo principal objetivo é fazer com que as crianças não interrompam seus estudos e dêem continuidade ao conteúdo escolar.

Serão desenvolvidas atividades culturais, oficinas de teatro, musica, brincadeiras, construção de brinquedos; discussões sobre a natureza, agrotóxico, musica, e sobre a realidade das escolas de acampamento e assentamento. Teremos também sessões de cinema, e estamos buscando com
os amigos e professores contribuições com as diferentes temáticas para o trabalho com as nossas crianças.

Os movimentos sociais que vêm desenvolvendo esse trabalho enfrentam alguns desafios para manter as Cirandas e para garantir uma Ciranda como um Ambiente educativo, estamos solicitando o apoio e/ou contribuição financeira dos amigos e apoiadores da reforma Agrária.

Para Além da contribuição Financeira, precisamos de uma infinidade de materiais e por isso estamos lançando a campanha para a Ciranda Infantil Paulo Freire.



O que vamos precisar?



Alimentação

É estimado o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) para a alimentação
de todas essas crianças durante todo o acampamento.



Ambiente educativo:

1.       Campanha de livros infantis para organizar um BAÚ.

2.       Brinquedos – jogos, bola,  etc...

3.       Mapa de Brasília e Brasil.

4.       Bancos (banquinhos) para sentar, Mesas (mesinha) para colocar materiais e também pensar na alimentação, prateleira para a organização dos materiais, colchonete, tapete...

5.       Tesourinha, tesoura, materiais didáticos

6.       alimentação – frutas, biscoitos, doces

7.       articulação com os nossos amigos da Pipoca, do palhaço, do parquinho de diversão...

8.       Pessoas para trabalhar com as crianças oficinas de ( Dança, músicas, teatro, contar história, mamulengo....)

9.       filmes infantis – telão para sessão de cinema.

10.   Lixeira (varias)





Saúde e higiene:

1.       sabonetes

2.        creme dental

3.       escova de dente

4.       pente de cabelo

5.       toalhinhas

6.       frauda de vários tamanho,

7.       shampoo

8.       condicionador

9.       cortador de unhas

10.   Cotonetes

11.   hidratante para criança,

12.   oleozinho infantil



Fugindo do Frio



Como já expliquei, estima-se um acampamento com mais de 3 mil pessoas das mais diversas regiões do País.

Em muitos casos, não estão acostumados com o clima louco de Brasília.
Então, aproveito para pedir ajuda para roupas e agasalhos de todas as idades.





Remédios:



Devido às condições de vida e ainda às variações do clima, muitas pessoas acabam adoecendo. Então, precisamos de muitos analgésicos.





Toda ajuda será sempre bem vinda. A organização do acampamento agradece.



Quem optar por contribuições,solicitamos que ao fazer sua contribuição favor comunicar nos telefones abaixo:



Número da Conta:

Banco do Brasil

Associação de Direitos Humanos 17 de abril.

AG: 3477-0

C/C: 24467-8



Aproveito para convidar a todos e todas para uma visita no acampamento.



Outras informações poderão ser obtidas nos telefones 61-3322-5035 ou 93089598 falar com  Tiago, Meire ou Vanderlucia.



Eu também estarei recolhendo o material doado.

Por favor, divulguem

Grande abraço


Marleide Rocha

Mais de 40% dos alunos das universidades federais são das classes C, D e E

Fonte: Agência Brasil
03/08/2011 - 6h35
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Cerca de 43% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E. O percentual de alunos de baixa renda é maior nas instituições de ensino das regiões Norte (69%) e Nordeste (52%) e menor no Sul (33%). É o que mostra pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que será lançada hoje (3), sobre o perfil dos estudantes das universidades federais.
Para a Andifes, o resultado do estudo, que teve como base 22 mil alunos de cursos presenciais, desmistifica a ideia de que a maioria dos estudantes das federais é de famílias ricas. Os dados mostram, entretanto, que o percentual de alunos das classes mais baixas permaneceu estável em relação a outras pesquisas feitas pela entidade em 1997 e 2003.
Segundo o presidente da Andifes, João Luiz Martins, as políticas afirmativas e a expansão das vagas nas federais mudaram consideravelmente o perfil do estudante. A associação avalia que se não houvesse as políticas afirmativas, o atendimento aos alunos de baixa renda nessas instituições teria diminuído no período.
Martins destaca que se forem considerados os estudantes com renda familiar até cinco salários mínimos (R$ 2.550), o percentual nesse grupo chega a 67%. Esse é o público que deveria ser atendido – em menor ou maior grau – por políticas de assistência estudantil. A entidade defende um aumento dos recursos para garantir a permanência do aluno de baixa renda na universidade. "Em uma família com renda até cinco salários mínimos, com três ou quatro dependentes, a fixação do estudante  na universidade é um problema sério", diz Martins, que é reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).
O estudo identifica que 2,5% dos alunos moram em residência estudantil. Cerca de 15% são beneficiários de programas que custeiam total ou parcialmente a alimentação e um em cada dez recebe bolsa de permanência.
Vânia Silva, 26 anos, ex-aluna do curso de pedagogia da Universidade de Brasília (UnB), contou, ao longo de toda a graduação, com bolsas e outros tipos de auxílio. No primeiro semestre, a ajuda era de R$ 130, insuficiente para os gastos com alimentação, transporte e materiais. Ela participou de projetos de pesquisa e extensão na universidade para aumentar o benefício e conseguiu moradia na Casa do Estudante. Mas  viu colegas desistirem do curso porque não tinham condições de se manter.
"Para quem quer ter um bom desempenho acadêmico, o auxílio é muito pequeno. Esse dinheiro eu deveria gastar em livros ou em viagens para participar de encontros de pesquisadores, mas usava para custear minhas necessidades básicas", conta. Hoje, ela é aluna de pós-graduação e a bolsa que recebe continua sendo insuficiente para os objetivos que pretende alcançar. "Já tive trabalhos inscritos até em congressos internacionais, mas com essa verba não dá para bancar uma viagem", diz.
Os reitores destacam que a inclusão dos estudantes das famílias mais pobres não é a mesma em todos os cursos. Áreas mais concorridas como medicina, direito e as engenharias ainda recebem poucos alunos com esse perfil. Cerca de 12% das matrículas nas federais são trancadas pelos alunos e, para a associação, a evasão está relacionada em grande parte à questão financeira.
"Em outras parte do mundo, a preocupação do reitor é com a qualidade do ensino e com a pesquisa. Mas aqui, além de se preocupar com um bom ensino, ele também tem que se preocupar com a questão social", compara Álvaro Prata, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Para 2012, a Andifes reivindicou ao Ministério da Educação (MEC) que dobre os recursos destinados à assistência estudantil. A previsão é que a verba seja ampliada dos atuais R$ 413 milhões para R$ 520 milhões, segundo a entidade. "Com a política de cotas e a expansão da UnB para as cidades satélites, houve um aumento muito grande da necessidade de políticas de assistência estudantil. Mas isso é secundário para o governo e a própria administração da universidade. Muitas vezes, eles acham que têm que trabalhar para ter mais sala de aula e laboratório, mas não há o restaurante universitário", observa a representante do Diretório Central dos Estudantes da UnB, Mel Gallo.
Edição: Graça Adjuto

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Por uma infância sem racismo

UNICEF lança campanha por uma infância sem racismo, visando gerar ações contra a discriminação racial que estão arraigadas no cotidiano do brasileiro e que levam a situações de desigualdade de oportunidades para as pessoas, de acordo com a sua cor da pele.

Uma das ações da campanha é, através de ações em rede, estimular que as pessoas contribuam para uma infância sem racismo adotando ações simples como as que podem ser vistas no decálogo que se segue. Mais informações podem ser vistas nos sites:

http://www.infanciasemracismo.org.br
http://www.unicef.org/brazil/pt/multimedia_19296.htm

Dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo:

1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.

2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer " contextualize e sensibilize!

3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.

4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.

5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.

6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.

7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.

8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.

9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.

10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.

UNICEF lança cartilha com os direitos da mãe e do bebê

UNICEF e o Ministério da saúde lançaram no dia 1º de agosto uma cartilha com os direitos da mãe e do bebê, explicando as principais assistências a que ambos tem direito, bem como as leis que garantem estes atendimentos e os lugares aos quais deve-se recorrer.

Por exemplo, a estudante grávida a partir do 8º mês de gravidez e até o 3º mês de amamentação tem direito a acompanhar a faculdade desde sua casa de acordo com a lei federal 6202 / 1975 .

A publicação tem ilustrações do Ziraldo e pode ser lida em : http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/br_guiagestantebebe_010811.pdf