Em uma assembleia esvaziada, ontem, dia 1º de setembro, a maioria dos estudantes presentes decidiu pela paralisação estudantil para os dia 5 e 6 de setembro com o intuito de discutirem a greve dos funcionários e os problemas do campus.
Ficou indicado que no dia 6 haverá uma audiência com Albertoni, o reitor e logo depois disso haverá uma nova assembleia estudantil.
Durante a assembleia de ontem uma funcionária informou sobre a greve dos técnicos-administrativos que já dura dois meses e não tem perspectivas de terminar, já que o governo não realizou nenhuma proposta até o momento.
Foram também lidos informes sobre a mobilização em universidades de todo o país, esta semana quase uma dezena de reitorias foram ocupadas e professores e estudantes paralisaram ou entraram em greve. Enquanto isso o Governo Federal, em um clima de que não está acontecendo nada, anunciou a criação de novas universidades e a ampliação do número de campi das universidades existentes. Uma política de massificação do número de vagas que não é acompanhada de uma ampliação dos recursos destinados para a educação vai gerar a longo prazo um sucateamento do ensino superior, por conta disso, uma das principais bandeira levantadas por grevistas do país todo é "10% do PIB para a educação".
de uma vez por todas, gente, paralisação é com S... a repetição do erro pega até mal! rs
ResponderExcluirSinceramente, eu me pergunto... Esse preço não está sendo alto demais?!
ResponderExcluirMais um semestre de paralisações e quem vai sair prejudicado no fim somos nós mesmos. Não é uma questão de ser egoísta, concordo que deve se lutar, se mobilizar, sacríficios são necessários por uma educação melhor no futuro... Mas também precisamos garantir que nossa formação seja de qualidade e simplesmente passar de semestre sem ter aulas não é garantia disso.
Somos nós que estaremos atuando no futuro nos orgãos de gestão, nas salas de aula, ou nas academias, e estamos desperdiçando a oportunidade de aprender quando deixamos a sala de aula para simplesmente discutir o futuro do Brasil.
Acho que está na hora de arrumar um jeito mais inteligente de reinvindicar nossos direitos, que não seja perder mais um semestre.