Atenção, use do seu senso crítico na leitura desta notícia, na página inicial da a ONG CentreForum eles declaram que o seu principal objetivo é a defesa do liberalismo. http://www.centreforum.org/
Esta notícia está sendo publicada apenas para demonstrar como as tendências do debate educativo que a mídia veicula estão permeados pelo pensamento econômico, colocando a brincadeira na esfera do pedagógico, não porque seja bom para a criança em seu presente, mas porque assume um caráter ortopédico, moldando sua cultura e melhorando suas perspectivas à futuro.
Fonte: BBC
ONG sugere lista com 5 maneiras para que os pais brinquem com seus filhos pelo menos 10 minutos por dia -
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110804_lista_pais_centreforum_rw.shtml?print=1
Uma ONG britânica sugeriu nesta semana uma lista de cinco ações diárias para ajudar os pais a incentivar o melhor desenvolvimento de
seus filhos e com isso aumentar também a mobilidade social.
A organização CentreForum, autora do estudo, sugere que as autoridades realizem campanhas públicas para divulgar os cinco passos, nos moldes
de uma campanha de saúde pública do governo britânico para estimular as pessoas a comer cinco porções de frutas, legumes ou verduras por
dia.
Os "cinco por dia" dos pais, segundo a ONG, são: ler para seu filho por 15 minutos, brincar com ele no chão por 10 minutos, conversar por
20 minutos com a TV desligada, adotar atitudes positivas em relação ao seu filho e elogiá-lo com frequência e dar ao seu filho uma dieta nutricional para ajudar seu desenvolvimento.
O objetivo da campanha, segundo a organização, seria evitar que maus hábitos dos pais prejudiquem o desenvolvimento físico e mental dos
filhos e suas chances de sucesso profissional futuro.
Vocabulário
Os "cinco por dia" para os pais
* leia para seu filho por 15 minutos
* brinque com ele no chão por 10 minutos
* converse com seu filho por 20 minutos com a TV desligada
* adote atitudes positivas em relação ao seu filho e o elogie com frequência
* dê ao seu filho uma dieta que ajude seu desenvolvimento
Fonte: Parenting matters, CentreForum
Segundo o relatório, que deve ser analisado pelo governo, a qualidade da criação e as influências educacionais nos primeiros meses e anos de
vida da criança tem uma grande influência no sucesso educacional e profissional futuro.
"As evidências sugerem que o vocabulário da criança aos cinco anos é o melhor indicador único da mobilidade social posterior para crianças de famílias de mais baixa renda", comenta o documento.
O relatório observa que uma grande proporção de menores infratores tem baixa capacidade de leitura e escrita.
A organização cita ainda pesquisas segundo as quais as crianças de famílias de mais baixa renda têm um vocabulário menor, índices de
alfabetização mais baixos e dietas mais deficientes que as crianças de famílias mais abastadas.
"Uma nutrição apropriada é crucial durante os primeiros meses e anos de vida, quando o crescimento corporal e o desenvolvimento cerebral são mais rápidos do que em qualquer outro período", observa o relatório.
Elogios e críticas
Segundo ONG, crianças de famílias mais ricas têm vocabulário mais rico e índice de alfabetização maior
A proposta da CentreForum foi elogiada pela secretária nacional para a Infância, Sarah Teather, que prometeu que o governo vai analisá-la.
O deputado opositor Graham Allen, que recentemente publicou um relatório sobre infância encomendado pelo governo britânico, também
elogiou o relatório do CentreForum e disse que uma campanha nacional poderia quebrar o ciclo vicioso das más práticas de criação pelos pais.
"É um ciclo entre gerações, que repete as más práticas de criação. Em uma região como a que eu represento, que tem um dos mais altos níveis
de gravidez adolescente na Europa e um dos menores números de pessoas chegando à universidade, quebrar esse ciclo para dar a cada criança a
chance de atingir seu potencial é realmente importante, particularmente para crianças de famílias de baixa renda", disse ele à BBC.
Apesar disso, as propostas também foram alvo de críticas por grupos que afirmam que sua aprovação significaria o aumento do já alto controle do Estado sobre as ações dos indivíduos, no que chamam de "Estado-babá".
Esta notícia está sendo publicada apenas para demonstrar como as tendências do debate educativo que a mídia veicula estão permeados pelo pensamento econômico, colocando a brincadeira na esfera do pedagógico, não porque seja bom para a criança em seu presente, mas porque assume um caráter ortopédico, moldando sua cultura e melhorando suas perspectivas à futuro.
Fonte: BBC
ONG sugere lista com 5 maneiras para que os pais brinquem com seus filhos pelo menos 10 minutos por dia -
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110804_lista_pais_centreforum_rw.shtml?print=1
Uma ONG britânica sugeriu nesta semana uma lista de cinco ações diárias para ajudar os pais a incentivar o melhor desenvolvimento de
seus filhos e com isso aumentar também a mobilidade social.
A organização CentreForum, autora do estudo, sugere que as autoridades realizem campanhas públicas para divulgar os cinco passos, nos moldes
de uma campanha de saúde pública do governo britânico para estimular as pessoas a comer cinco porções de frutas, legumes ou verduras por
dia.
Os "cinco por dia" dos pais, segundo a ONG, são: ler para seu filho por 15 minutos, brincar com ele no chão por 10 minutos, conversar por
20 minutos com a TV desligada, adotar atitudes positivas em relação ao seu filho e elogiá-lo com frequência e dar ao seu filho uma dieta nutricional para ajudar seu desenvolvimento.
O objetivo da campanha, segundo a organização, seria evitar que maus hábitos dos pais prejudiquem o desenvolvimento físico e mental dos
filhos e suas chances de sucesso profissional futuro.
Vocabulário
Os "cinco por dia" para os pais
* leia para seu filho por 15 minutos
* brinque com ele no chão por 10 minutos
* converse com seu filho por 20 minutos com a TV desligada
* adote atitudes positivas em relação ao seu filho e o elogie com frequência
* dê ao seu filho uma dieta que ajude seu desenvolvimento
Fonte: Parenting matters, CentreForum
Segundo o relatório, que deve ser analisado pelo governo, a qualidade da criação e as influências educacionais nos primeiros meses e anos de
vida da criança tem uma grande influência no sucesso educacional e profissional futuro.
"As evidências sugerem que o vocabulário da criança aos cinco anos é o melhor indicador único da mobilidade social posterior para crianças de famílias de mais baixa renda", comenta o documento.
O relatório observa que uma grande proporção de menores infratores tem baixa capacidade de leitura e escrita.
A organização cita ainda pesquisas segundo as quais as crianças de famílias de mais baixa renda têm um vocabulário menor, índices de
alfabetização mais baixos e dietas mais deficientes que as crianças de famílias mais abastadas.
"Uma nutrição apropriada é crucial durante os primeiros meses e anos de vida, quando o crescimento corporal e o desenvolvimento cerebral são mais rápidos do que em qualquer outro período", observa o relatório.
Elogios e críticas
Segundo ONG, crianças de famílias mais ricas têm vocabulário mais rico e índice de alfabetização maior
A proposta da CentreForum foi elogiada pela secretária nacional para a Infância, Sarah Teather, que prometeu que o governo vai analisá-la.
O deputado opositor Graham Allen, que recentemente publicou um relatório sobre infância encomendado pelo governo britânico, também
elogiou o relatório do CentreForum e disse que uma campanha nacional poderia quebrar o ciclo vicioso das más práticas de criação pelos pais.
"É um ciclo entre gerações, que repete as más práticas de criação. Em uma região como a que eu represento, que tem um dos mais altos níveis
de gravidez adolescente na Europa e um dos menores números de pessoas chegando à universidade, quebrar esse ciclo para dar a cada criança a
chance de atingir seu potencial é realmente importante, particularmente para crianças de famílias de baixa renda", disse ele à BBC.
Apesar disso, as propostas também foram alvo de críticas por grupos que afirmam que sua aprovação significaria o aumento do já alto controle do Estado sobre as ações dos indivíduos, no que chamam de "Estado-babá".
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